Saímos cedo para conhecer o Obelisco, a Casa Rosada e outros pontos turísticos no segundo dia em Buenos Aires.
Vindo da Avenida Corrientes, chegamos ao Obelisco, cercado por prédios antigos, lojas, telões de propagandas e localizado bem no meio da enorme Avenida Nove de Julho.
Queríamos chegar à Casa Rosada e ao Porto Madero, mas no meio do caminho tropeçamos com a famosa Rua Florida, que é formada por calçadões de pedestres cercados de todos os lados por lojas de marcas famosas de roupas e sapatos.
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Rua Florida |
O sol acabou esquentando cada vez mais e a fome foi chegando. Paramos para um almoço rápido no Mcdonald's mesmo, que, diga-se de passagem, não vale a pena ter seu tempo e dinheiro perdidos. Além dos preços altos, os atendentes são mal-educados.
Avenida Presidente Roque Saenz Pena (Diagonal) |
Retomamos o caminho em direção à Casa Rosada, após o almoço, quando o sol já estava horrivelmente quente. Uma foto da Catedral Metropolitana e do Cabildo antes de chegar no destino final.
Catedral Metropolitana |
Cabildo ao fundo esquerdo |
Pirâmide de Mayo |
A praça em si é bem bonita, rica em história e arquitetura. Queríamos ter aproveitado mais o local e tentado dar um pulinho rápido até o famoso Café Tortoni na Avenida de Mayo (825), porém, o horário do meio dia/ uma da tarde foi bem ingrato para isso.
Ao fim da Praça de Mayo podemos ver a imponente Casa Rosada, sede da Presidência da República Argentina. O Museu da Casa do Governo também se encontra lá.
*Ignorem o isopor de bebidas! |
Pegamos o metrô e voltamos à base (vulgo, hotel) para tirar uma siesta. De tarde, um passeio até a livraria El Ateneo Grand Splendid, bem próxima de onde nos hospedamos.
A minha intenção era comprar alguns livros com as receitas típicas da Argentina, como as Empanadas, Tartas, talvez até os Alfajores, algo que sempre tento comprar quando vou para um local diferente.
Detalhes da fachada da El Ateneo Grand Splendid |
Este belíssimo prédio foi construído pelos arquitetos Peró e Torres Armengol, na Avenida Santa Fé, como um teatro para o empresário Max Glucksman. Em maio de 1919 o Teatro Grand Splendid foi aberto, só que, em 1926, foi transformado em cinema, mantendo-se assim durante 70 anos.
Em 2000, a rede de livrarias Yenni comprou o prédio e trocou suas poltronas de teatro por livros, CD's e DVD's. O palco virou um café onde de vez em quando há apresentações de piano.
Ao todo são cinco andares de livraria divididos em: o andar térreo, três galerias e o subsolo com os artigos infantis.
Mesmo se você não curte muito literatura ou não tem intenção de comprar algum artigo da loja, vale muito a pena visitar o local para tomar um café ou apenas para fotografar a livraria internamente.
Vi, revi, pesquisei, li e demorei uns quarenta minutos vasculhando a seção de livros de gastronomia, porém, nada de interessante para comprar. As obras com receitas específicas argentinas eram poucas. Voltei amoada, com o rabinho entre as pernas, mas ainda com a esperança de encontrar outra boa livraria pelas ruas de BsAs.
Palco da livraria, onde se encontra o café |
Para superar a frustração dos livros de gastronomia não encontrados, paramos na Havanna para um cafezinho da tarde reforçado.
Comi um Alfajor Tradicional, recheado com dulce de leche e coberto com chocolate ao leite, acompanhado por um expresso forte e água com gás para limpar o paladar. Atendimento impecável, já o café e o alfajor, nem precisa comentar!
Expresso, Alfajor Tradicional e um Havannet |
O Alfajor Havanna é realmente um dos melhores que podemos encontrar. Bem macio, não muito enjoativo (na minha opinião de doceira viciada em gordices superdoces), com recheio de dulce de leche bem cremoso e escuro e com raspinhas de limão na massa.
Quanto ao Havannet, não fui eu quem comi, mas que fiquei com vontade, ah se fiquei! Para quem não conhece ou nunca comeu, os Havannets são como gotas enormes de doce de leite Havanna, cobertas com chocolate branco ou ao leite Havanna e uma base de massa de Alfajor. Acho que é bom! (risadas irônicas)
Comi este Alfajor na filial da Havanna na Avenida Sante Fé, 3148, Recoleta. Trata-se de uma pequena loja, mas nem por isso feia ou desfalcada. Gostei bastante dos detalhes da decoração, um painel com ilustrações dos produtos da loja. Muito fofo!
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